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Conjuntivite mal cuidada pode deixar sequelas

A conjuntivite pode ser evitada com medidas simples, como higienização frequente das mãos e evitar levá-la aos olhos. Mas se essa inflamação não for bem cuidada, há chances de ficarem sequelas, como ceratite, úlcera de córnea e até a perda de visão.

Quarta, 09 de novembro de 2022


A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente que cobre a "parte branca" dos olhos e a região interna das pálpebras, causando vermelhidão, coceira nos olhos, lacrimejamento, inchaço nas pálpebras, sensação de areia nos olhos e visão borrada. Sua incidência costuma aumentar nos períodos de verão, já que as pessoas tendem a sair mais de casa, aumentando o contato com outras pessoas. As crianças, por exemplo, brincam na mesma piscina ou parquinho que os coleguinhas, se abraçam, aumentando o risco de contágio. Existem três causas para a conjuntivite: viral, inclusive pelo coronavírus; bacteriana; ou por um agente alergênico, como pelo de animais. Quando é viral, é comum surgir uma secreção esbranquiçada nos olhos, enquanto a secreção amarelada ocorre quando a causa é bacteriana.

Poucas pessoas sabem que se a conjuntivite não for bem cuidada, há riscos de sequelas:

Ceratite

Em uma conjuntivite viral não tratada, o vírus pode afetar a córnea e causar a ceratite, ou seja, a inflamação desta parte dos olhos. Ela provoca uma aglomeração de células do sistema imunológico, que deixam a visão embaçada.

Úlcera de córnea

O uso de colírios inadequados para o tratamento da conjuntivite pode romper as células da córnea e lhe causar lesões, fazendo com que essa região dos olhos fique ainda mais suscetível a novas infecções.

Perda de visão

A conjuntivite pode causar ainda uma inflamação generalizada dos olhos, degradando as células oftalmológicas e causando a cegueira. No entanto, este quadro é bem raro, mais provável em pacientes que já tenham outros traumas nos olhos.

O problema costuma durar de uma semana a vinte dias e o tratamento depende da causa - para o tipo viral não há tratamento específico, e compressas devem ser feitas com água natural ou mineral fria. Elas ajudam a aliviar o incômodo causado pelos sintomas, desinflamando e desinchando os olhos. Ao contrário do que se acredita, água boricada não deve ser usada: ela pode aliviar os sintomas da conjuntivite, mas sua composição pode provocar reação alérgica intensa.

No caso das conjuntivites bacterianas, o tratamento é feito com colírios à base de antibióticos. Este medicamento deve ser recomendado exclusivamente pelo médico oftalmologista. Já nos casos alérgicos, a terapia é se afastar do que causa a alergia, fazer compressas de água gelada e usar os colírios recomendados pelo oftalmologista.

A conjuntivite pode ser evitada com medidas simples, como: higienização frequente das mãos e evitar levá-la aos olhos; não compartilhar itens de maquiagem; não compartilhar toalhas ou óculos de outras pessoas; usar óculos de natação ao mergulhar.

Uma observação muito importante: o paciente NUNCA deve se automedicar quando se trata de uma conjuntivite. Procure sempre um oftalmologista.

Fonte: Opticanet


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